Pergunta (Q) - “Então Luis, como se tornou um cozinheiro/chef?”
Resposta (A) - “Comecei aos 17 anos como aprendiz de cozinha e desenvolvi as minhas competências aprendendo com cada cozinheiro/chef com quem tive a oportunidade de compartilhar trabalho. Continuei a minha formação na Inglaterra, porque acredito que a formação internacional no setor culinário é muito importante para aprender diferentes técnicas de trabalho na cozinha, crescer profissionalmente e para que cada um possa enriquecer-se gastronomicamente.
Lá, comecei a amadurecer a ideia de estabelecer o meu próprio estabelecimento na Espanha, onde poderia desenvolver a minha cozinha de assinatura, projetada também para pessoas com problemas de intolerância alimentar. A motivação cresceu dia a dia devido ao reconhecimento e aos muitos prémios gastronómicos que obtive.
A minha carreira culminou este ano com a participação no evento gastronómico mais importante do mundo: MADRID FUSION, sendo finalista na preparação da Tapa Espanhola com produtos italianos de alta gama da Negrini.”
Q - “Quais devem ser as competências, conhecimentos e atitudes mais importantes que um Chef deve ter?”
A - “Para mim, a paixão, a criatividade e a coragem de viver plenamente a profissão de Chef tornam a culinária não um trabalho, mas um modo de vida. E o esforço para continuar sempre melhorando dia após dia é uma qualidade e um requisito ao mesmo tempo."

Q - “O que acha do Projeto Culinart?”
A - “Eu acho muito interessante descobrir e aprender sobre todas as técnicas e produtos culinários de todo o mundo, além de ter uma formação internacional como Chef para ter uma experiência gastronómica global.
O último workshop de especialistas em Reggio Emilia foi muito enriquecedor, pois as várias abordagens dos Chefs internacionais presentes, bem como a troca de ideias entre todos os parceiros do projeto, foi muito motivadora para conhecer outras formas de trabalhar e elaborar a qualificação internacional conjunta de CHEF.
Além disso, as ações piloto do projeto despertaram muito interesse aqui em Espanha e há muitas pessoas dispostas a participar nelas, pois são uma grande oportunidade e promete ser muito interessante e benéfica para os formandos. Estamos ansiosos pelos resultados finais do projeto e esperamos que a qualificação profissional conjunta seja a qualificação adequada que os chefs merecem e leve a um reconhecimento justo das capacidades e competências do chef, não apenas como um cozinheiro, mas como um líder, criador e inovador… e um artista!"