O objetivo destes eventos foi organizar uma discussão aberta com todos os participantes para explorar as necessidades específicas das empresas de turismo e restauração, bem como, definir quais as competências necessárias que os profissionais devem possuir para trabalhar na área.
Como resultado dos eventos, foram formuladas sugestões concretas sobre os conhecimentos específicos, habilidades e competências que o Chefe de Cozinha deve possuir para corresponder às expectativas dos empregadores e acompanhar as últimas tendências e inovações da gastronomia.
Todos os representantes de: organizações profissionais do sector da restauração ecatering; entidades do EFP; autoridades locais e nacionais; entidades reguladoras envolvidas no desenvolvimento, acreditação e controlo das qualificações profissionais; profissionais e outros stakeholders foram convidados a participar nestes eventos.
Em geral, todos os participantes compartilharam a opinião de que as ofertas atuais no EFP na área das artes culinárias, não preenchem as necessidades do mercado de trabalho.
Ainda existem falhas entre o nível de educação e/ou formação e o nível de preparação para a vida real (em termos de conhecimentos, habilidades e competências) dos funcionários do da restauração. E, essas falhas referem-se quer ao nível de competências técnicas quer ao nível das competências básicas transversais. A aprendizagem baseada no trabalho, do inglês “Work Based Learning” poderia ser um caminho para sair desta situação, mas ainda não está totalmente desenvolvida na Bulgária.
Um grande problema para o país é o facto de que, na área da culinária e da gastronomia, o único tipo e nível de educação ou formação é o de padeiro-confeiteiro, e refere-se a um nível relativamente baixo de qualificação (QEQ 3).
O processo de formação profissional para quem pretender alcançar um nível mais avançado de chefe de cozinha é algo em que o indivíduo terá de apostar por sua própria containiciativa, não existindo nenhum percurso formativo escolar/profissional. Assim, conclui-se que o indivíduo interessado deve ter bastante experiência profissional, gosto e paixão pela área e tempo/esforço para aprender com os erros – processo baseado na auto-aprendizagem. Assim, é necessária uma nova qualificação totalmente diferente, que tenha em consideração as necessidades do pessoal qualificado na cozinha (não apenas para cozinhar, mas para ser chefe), encurtando todo este longo processo de aprendizagem no trabalho e, dando a oportunidade aos estagiários de adquirirem competências organizacionais, de gestão, de comunicação e outras competências relevantes necessárias.
Como resultado destes eventos, foram identificadas também novas tendências de desenvolvimento no setor do turismo/hotelaria e nos serviços de alimentação e gastronomia a nível nacional.