A diversidade de participantes e a participação ativa de todos nas sessões deram origem a um conjunto de questões, entre as quais se destacam:
- A abordagem do Currículo, que impõe uma questão essencial para as partes interessadas do processo do desenvolvimento curricular: “mas para que sistema deve esse novo currículo ser pensado? Que referências podemos mobilizar para antecipar os sistemas de qualificação do futuro? Como podemos ter em consideração na construção do currículo as variáveis relacionadas com a tecnologia, o desenvolvimento de processos pedagógicos inovadores e consensuais e, também a combinação de subsistemas em processo de permeabilização e interação entre eles?;
- A flexibilidade do sistema de formação e a indispensável ruptura com o peso excessivo do modelo escolar atual;
- A diversidade dos espaços de aprendizagem em detrimento do binômio centro de formação/estágio;
- A inevitável mobilização de recursos de formação online e ensino à distância;
- A reformulação do papel do formador para um facilitador lógico e animador da aprendizagem.
Após dois dias de trabalho intenso e produtivo, as recomendações para os vários setores em análise foram significativas e para o campo da inovação curricular onde podemos destacar:
• Sistemas de formação baseados na co-responsabilidade;
• Associar processos de formação às prioridades de vida de cada formando;
• Focar a estratégia pedagógica nos mecanismos de autoconfiança;
• Introduzir no processo de formação a dimensão da incerteza e antecipação para a progressão da profissão em si;
• A valorização no centro dos processos de avaliação;
• Conceber a dinâmica de aprendizagem de modo a respeitar os diferentes ritmos de aprendizagem de cada formando.